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Crítica - Thor: Amor e Trovão




Fui assistir Thor: Amor e trovão com medo, já que praticamente toda comunidade nerd estava falando mal do filme. Consegui fugir dos spoilers, fui ao cinema com hype baixíssimo, e que surpresa tive ao perceber que o filme não era uma "grande droga" como alguns influenciadores estavam vendendo.


Não sou fã de Ragnarok e sabendo que o Taika Waititi iria repetir a dose já fui preparado. O longa tem sim piadas em excesso, como era de se imaginar, algumas que fazem o drama que envolve o arco do Carniceiro ou do câncer de Jane Foster perder o impacto que deveriam ter, e isso foi talvez o grande pecado da insistência no roteiro do Thor piadista, em uma montagem que me pareceu apressada e cheia de cortes abruptos.

Mas aí os problemas acabam, pois as cenas de ação estão ótimas, com sequencias empolgantes, e também foi muito bom reencontrar velhos personagens da 1a linda fase da Marvel. Além disso a CGI tá muito boa, não percebi nada que saltasse aos olhos como muito falso, tal qual vem acontecendo com as séries da Disney+.
Além disso, o final do filme é muito bom, e nada previsível ( até mesmo corajoso)




O Bale como Carniceiro dos deuses ficou muito perfeito, melhor ator em cena, seguido pela Natalie Portman, que ganhou redenção ao trazer uma Jane Foster forte e com protagonismo, principalmente quando empunha o mijolnir como a poderosa Thor. ( sim ambos são diferentes de suas versões nas hqs, mas cinema é adaptação.)

Como resultado não temos um filme maravilhoso, mas temos uma história divertida e com boas sequências de ação, com personagens que adoramos, e que valem a pena rever quando você vai de coração aberto e com filtro de tolerância aos eventuais problemas de roteiro. Poderia ser melhor? Poderia, mas é um filme horrível? De forma alguma!

O problema do nerd é o hype, o problema da fase 4 é a Marvel e o problema da Marvel é o nerd. O ciclo está fechado.



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