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A Menina Que Não Acreditava Em Milagres

Por Jaci Pandora, do Recife.

Não é fácil para mim escrever sobre livros emocionantes e “A menina que não acredita em milagres” da Wendy Wunder é desse tipo de livro. Então, leitores e leitoras, me desculpem qualquer coisa.

Aqui a autora conta o desfecho da história de Cam, ela está muito doente, tem pouco tempo de vida e é muito cética, cética ao seu quadrado - chega a ser irritante de tão cética que é -  No entanto, enquanto ela é essa bolha inflada de descrença, sua mãe, sua irmã, sua avó materna e sua melhor amiga são pessoas absurdamente crentes e se ela já desistiu de lutar por sua vida e está disposta a se entregar a melancolia nenhuma das suas pessoas queridas está disposta a permitir isso.


Então, movida pela crença na probabilidade do milagre, Alexa, mãe da Cam, depois de tentar todas as coisas possíveis e imagináveis, decidi largar por um tempo seu emprego de dançarina de Hula na Disney e arrastar nossa menina sem crença para a cidade de Promise situada no litoral do Maine em uma última tentativa de cura fundamentada na ideia de que essa cidade é capaz de realizar mágicas e maravilhas.

Da decisão de Alexia, uma legitima mãe determinada a fazer o possível e o impossível por sua filha, nasce uma aventura maravilhosa através da qual a Cam vai ter possibilidade de conhecer um mundo além do faz de conta da Disney. Nessa descoberta de um mundo fora do seu lugar de conforto vamos acompanhar como ela cresce como ser humano e vai temperando seu ceticismo com a percepção de que na vida nem tudo é explicável e pequenos milagres de ternura e generosidade são possíveis de acontecer.


Uma coisa interessante sobre a história de Cam e sua família é que ela nasceu e foi criada dentro da Disney, sua mãe é dançarina de hula, seu pai tem ascendência Polinésia e ela também é uma dançarina, sendo assim ela nos oferece uma visão interessante sobre a atmosfera criada no parque temático mais famoso do planeta, as pessoas que vivem nele, os pontos negativos e positivos de viver em um ambiente criado especificamente para gerar "magia".


A visão da Cam sobre é muito influencia pela experiência de viver nos bastidores dos maiores shows do planeta e me rendeu muitos risos em meio as lágrimas inevitáveis quando se ler uma história na qual temos uma pessoa bem doente e uma mãe em busca de cura.


“A menina que não acreditava em milagres” é um livro bonito com uma história emocionante, porém não melodramática ao extremo. Dá para perceber que Wendy Wunder se inspirou em “A culpa é das estrelas”, mas como gosto do livro do John Green isso não me incomodou e segui gostando muito da história que recomendo para aqueles que gostam de ler para se emocionar e refletir.

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Recebemos esse livro de cortesia em troca de uam opinião sincera. Muito obrigado Editora:


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