Vivendo sem papel: Kobo Glo e minha primeira experiência com E-readers.
Estou de volta para contar como foi a minha experiência no mundo dos ereaders. Nunca diga desta água não beberei! Eu, engolindo minha língua: "Ah, eu gosto é de pegar os livros, sentir o cheiro, botar na estante, etc..." Claro que ainda adoro isso. E ainda falta muito para que os ebooks tomem o lugar dos livros físicos. Mas é bom conhecer um pouco deste novo universo, ainda que eu me considere atrasado, pois muitos dos leitores já experimentam esta experiência tecnológica de leitura há anos... Bem vamos lá:
Caixinha bastante elegante. apresentação bonita . |
Adquiri recentemente um Kobo Glo, na Livraria Cultura. (esgotou) Confesso que só entrei na onda por conta de uma super promoção que fez valer a pena a aquisição do produto que, com o preço anterior não popularizava o consumo de ebooks, e também por conta de minha preocupação com a minha falta de espaço para abrigar novos livros. Desde que me mudei a situação está um pouco apertada nas minhas estantes...
Escolhi a cor branca com prata, achei o aparelho discreto e sóbrio em relação ao azul ou preto.
A Culpa é das Estrelas de John Green foi a primeira obra lida por mim em ebook. |
De cara me surpreendi com a tecnologia E-ink, pois o display do Kobo não usa luz e pixels para funcionar, mas sim pingos de tinta, simulando ao leitor o papel impresso. Achei fantástico.
A leitura é realmente como dizem: Não cansa a vista, ao contrário de ler em smartfones e tablets que por experiência própria, digo que não é agradável em períodos prolongados.
Escolhi o prata por ser mais sóbrio e discreto que o azul. |
No Kobo, posso criar prateleiras e catalogar meus livros por temas, por exemplo. A tela exibe a capa do livro, podemos folhear apenas com um leve toque do lado direito do display. O texto é ajustável à tela de 6’’, podendo o leitor alterar a letra no tamanho desejado, e também mudar o estilo da fonte do Kobo. O Kobo Glo ainda conta com sistema de iluminação que pode ser ligado para o caso de leituras noturnas.
Fininho, é agradável de segurar e não cansa as mãos. |
Um recurso que realmente me chamou atenção é a possibilidade de marcar trechos do texto, compartilhar no facebook; outro ainda é o de usar um dicionário para obter significado de qualquer palavra do livro com apenas um toque firme na expressão.
Estou totalmente apaixonado pelo Kobo. Parece que me rendi...
Confesso que estou atrasado, resisti por muito tempo a viver sem papel.
Minha primeira experiência em leitura foi com o livro A Culpa é das Estrelas, (que resenhei no blog O Que Tem na Nossa Estante) e posso dizer que ,- como tenho um ritmo de leitura um pouco lento - o aparelho me proporcionou uma leitura mais fluida e rápida em relação ao livro físico. Sem contar que soma-se a praticidade de menos volume nas mãos.
Menor que um livro de bolso, o Kobo pode ser levado para qualquer lugar com facilidade. |
O ponto negativo que quase me fez desistir da compra foi a lentidão do aparelho, que pode estressar os mais apressadinhos e acostumados com tablets e smartphones touch. Claro que muito disto diz respeito a eu ter comprado um aparelho intermediário. pobre sofre! Acredito que os modelos mais modernos tenham um processamento melhor. Mas no final das contas, percebi que leitura não é algo que se deve fazer com pressa, e um segundinho no virar das páginas dá até para gerar mais expectativa na leitura.
Fica então a dica para quem - como eu era - ainda resiste a comprar um e-reader ou mesmo em ler e-books: Dê esta chance a esta tecnologia. Ler em e-book não significa abandonar o nosso querido livro de papel e tinta. É apenas mais um recurso, um novo amigo que chega apenas para somar. O Brasil ainda tem que caminhar muito para chegar ao nível da democratização da leitura digital, visto o valor cobrado por um livro em e-book, dependendo do título, ainda ser alto. Apesar de ser um pouco mais barato que o livro físico, a diferença no valor entre eles, acredito eu, poderia ser maior.
De brinde ainda consegui adicionar à minha biblioteca do Kobo, uma obra prima “Apologia da História” de Marc Bloch, da Zahar, de graça, presente oferecido no site da Livraria Cultura.
O conteúdo da embalagem: O aparelho, um curto manual, cabo de dados e carregamento. |
É isso, galera, no futuro falarei mais sobre minhas leituras no Kobo. Um forte abraço digital!
Obrigado pelo presente, Livraria Cultura e Zahar: Apologia da História. |