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Pela estrada de Tijolos amarelos: O Mágico de Oz resenhado

Por Alexandre Melo, de Recife.
Logo após assistir Oz, Mágico e Poderoso no cinema, fiquei realmente instigado em conhecer a história que tanto ouvimos falar, mas que eu realmente nunca havia me interessado de ler o original. Confesso, o Mágico de Oz não era um livro que estava na minha lista de desejos.
Então, em uma visita à livraria com minha amiga Jaci Pandora, adquiri uma edição simples, de bolso, mas muito bonita, (já que não disponho mais de tanto espaço em minha estante) editada pela Zahar. Após conversarmos muito sobre a história, decidi resenhar o livro, e Jaci me cedeu este espaço no O Que Tem na Nossa Estante... Bem, antes, desejo mostrar um pouco do material e qualidade do livro.

A edição de Zahar, apesar de ser de bolso, (12x17cm) vem com capa dura, e muito bem elaborada, seja na tipografia, arte da capa e no acabamento. O livro segue uma tipografia padrão para as edições de clássicos que a editora já vem publicando, como por exemplo, Alice no País das Maravilhas. O clássico estadunidense vem com ilustrações originais de W.W Denslow, a capa traz a cor verde, em alusão à Cidade das Esmeraldas, onde vive o poderoso Oz. A contra capa interna vem impressa com uma textura de tijolos amarelos – muito criativo. Considerei uma bela edição e com um bom preço. Ao redor do livro, uma faixinha com uma propaganda sobre o novo filme da Disney, bem parecido com o que veio no livro de Alice no Pais das Maravilhas, que comprei na época do filme de Tim Burton. Bem, vamos ao conteúdo do livro:
A edição da Zahar vem com acabamento semelhante ao do titulo Alice no Pais das Maravilhas.
Narrado na terceira pessoa, O Mágico de Oz (The Wonderful Wizard of Oz ) publicado originalmente em 1900, conta a história de Dorothy, uma menina que vive no Kansas com os tios, e que após um furacão, acaba sendo conduzida dentro de sua casa a um lugar fantástico, que descobre ser a Terra de Oz, um mundo mágico, colorido e onde a pequena garota, junto com seu cachorro Totó descobrem ter matado “acidentalmente” a malvada Bruxa do Leste no momento em que a casa em que Dorothy estava caiu sobre a feiticeira. A menina, é aclamada como heroína pelos moradores da cidade, mas o que ela mais quer é voltar para o Kansas. Então a garota é aconselhada a seguir até a Cidade das Esmeraldas afim de pedir que Oz, o mágico poderoso, lhe conceda este desejo.

Desta forma, começa a jornada da menina e seu cachorro, seguindo a longa estrada de tijolos amarelos, caminho que leva ao castelo do Grande Oz. No caminho, Dorothy encontrará o divertido Espantalho, que deseja um cérebro por se achar burro; o Lenhador de Lata, que deseja um coração para sentir as emoções humanas, e o Leão Covarde, que deseja ser corajoso como outros leões. Todos acompanham a Dorothy e Totó na viagem ao encontro de Oz, acreditando que o famoso mágico lhes possa conceder seus desejos. A fama de Oz é conhecida por todos os moradores da terra mágica, mas poucos são os que o viram pessoalmente. 

O livro conta com ilustrações originais de W.W Denslow, ilustrador da primeira versão da obra 

Contra capa interna vem com textura de tijolos amarelos
Os amigos encontram muitos perigos e criaturas fantásticas, no caminho, como os Munchkins, o gato selvagem amarelo, a rainha dos ratos, os macacos alados, as árvores que lutam, entre outros, além da terrível Bruxa Má do Oeste, que deseja os sapatos mágicos que Dorothy apanhou da Bruxa morta do Leste. Os amigos, entretanto, terão uma grande surpresa ao se encontrarem com o famoso mágico no final de sua jornada...
DVD do filme original de 1939 e livro da Zahar
O Mágico de Oz é de leitura fácil, e bastante diferente do clássico filme musical, estrelado pela jovem Judy Garland, em 1939 e lançado pela Metro-Goldwyn-Mayer/Warner Bros - poderíamos fazer um post somente para elencar as diferenças entre eles - mas achei melhor deixar que os leitores mesmo encontrarem-nas ao assistir e ler o clássico. Uma coisa é certa: ambos são belíssimos, e somados ao novo filme de Walt Disney, proporcionam bons momentos de descontração familiar. Segui o caminho inverso, assisti primeiro ao novo Oz, Mágico e Poderoso, depois o clássico de 1939 e por fim, li O Mágico de Oz de L. Baum. Sem querer, foi a melhor opção para compreender a história. Levando em conta que os filmes são adaptações, acredito que se completam, mesmo sendo diferentes. Por fim, foi uma ótima aquisição. Recomendo. Boa leitura e bom filme para os que desejam seguir pela estrada de tijolos amarelos.
“We’re off to see the Wizard, The Wonderful Wizard of Oz”

*Alexandre Melo publicou originalmente este post no O que Tem na nossa Estante. em 2013.
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