E se você ficasse Perdido em Marte? Resenha do livro de Andy Weir
Perdido em Marte, de Andy Weir, publicado pela Arqueiro no Brasil |
Perdido em Marte foi uma grata surpresa para mim neste ano. Quem me conhece sabe que não sou muito de ler Ficção Científica, apesar de estar me interessando mais ultimamente, então me atrevi a ler Perdido em Marte. O primeiro livro do americano Andy Weir foi tão bem conceituado que recebeu uma adaptação para o cinema, que está pronta estreia este ano, e que claro que estou louco para assistir. Mas vamos ao livro.
Recebi esse exemplar de nossa parceria Editora Arqueiro, e logo me encantei pela arte da capa, bastante sugestiva, com um tom forte de vermelho, que lembra a poeira marciana e um astronauta envolto nela ao centro. Adorei ler em primeira mão, antes do lançamento do filme, e também por poder ter o exemplar com a capa original na estante (já falei que odeio capa do filme...)
A trama é basicamente essa: Mark Watney é integrante de uma missão cientifica ao planeta vermelho, contudo após uma tempestade de areia e alguns outros problemas, Watney é tido como morto e deixado para trás pela tripulação, contudo o astronauta não estava morto, e termina sozinho em Marte. A partir daí ele atravessa um longo e duvidoso caminho pelo planeta, sobrevivendo unicamente de sua inteligência, engenhosidade., batatas cultivadas na merda (sério) e outras coisas que ele inventa. (tem coisas que você ri por não acreditar que o cara consegue fazer, mas ele faz) Mark tem ao seu favor o fato de, além de astronauta, ser botânico e engenheiro mecânico, (e bem humorado.)
A engenhosidade do autor é notável, a história é narrada de diversas formas no decorrer do livro, mas em sua maioria como diários de bordo, onde Watney desabafa e conta seu dia-a-dia, pra o caso de não sobreviver. Mas o livro não se foca unicamente no astronauta solitário, há também cenas na terra, onde as autoridades seguem preocupadas com o destino do astronauta; e também com cenas na espaçonave, com seus companheiros de tripulação. Sim, o melhor de tudo é que apesar de muito mentiroso, o livro não apela para o misticismo ou para extraterrestres assassinos que matam de um em um, tudo é escrito da forma que te convença a acreditar ser possível.
Além do mais, o livro é recheado com termos técnicos e reflexões sobre cálculos , química e botânica, acredite, isso não torna o livro chato, pelo contrário, é convincente, e te faz acreditar que dá pra sobreviver abandonado em Marte! Você fica a balançar a cabeça como uma lagartixa quando Watney explica o que vai fazer, e você diz: “nossa! É possível!”
Matt Damon viverá Watney esse ano no cinema. Perdido em Marte estreia dia 1º de outubro no Brasil. |
Abraço forte!
Compre aqui a sua edição
Esse exemplar foi cedido gentilmente pela nossa parceira Editora:
Compre aqui a sua edição
Esse exemplar foi cedido gentilmente pela nossa parceira Editora: