Simples e instigante: O Príncipe da Névoa, de Carlos Ruiz Zafón
Por Alexandre Melo, do Recife
Uma amiga minha me falou, certa vez, que não somos nós quem decidimos ler algo, mas sim o livro que nos chama... Passei a acreditar nisso quando comecei a ler "O Príncipe da Névoa" do espanhol Carlos Ruiz Zafón (mesmo autor de "A Sombra do Vento") Foi o primeiro contato que tive com livros do autor, e confesso que gostei muito da leitura, que no Brasil é editado pela Suma de Letras.
A história é sobre uma família que, fugindo da Guerra, muda-se para o litoral, e passa a residir em um vilarejo distante, lá junto com seu novo amigo Roland e sua irmã mais velha, Alicia, o jovem Max, filho de Maximilian protagoniza uma trama de suspense envolvendo acontecimentos estranhos e perturbadores que rondam a sua nova casa e o vilarejo em que vive. Max, fica confuso e passa a investigar os mistérios que circundam o misterioso jardim de estátuas com figuras circenses... envolto em névoa, além de uma caixa de rolos de filme antigos, filmados pelo antigo proprietário do imóvel...
Como todos sabem, minhas resenhas não são para narrar a história , mas para deixar minhas impressões e te fazer ler também. Iniciei esse livro às cegas, não havia lido nem ao menos a sinopse, e isso foi formidável, pois a cada palavra que eu lia, me surpreendia com algo que não imaginava. Por isso, não vou dar mais informações sobre a obra, apenas dizer que ela é ótima.
A história é sobre uma família que, fugindo da Guerra, muda-se para o litoral, e passa a residir em um vilarejo distante, lá junto com seu novo amigo Roland e sua irmã mais velha, Alicia, o jovem Max, filho de Maximilian protagoniza uma trama de suspense envolvendo acontecimentos estranhos e perturbadores que rondam a sua nova casa e o vilarejo em que vive. Max, fica confuso e passa a investigar os mistérios que circundam o misterioso jardim de estátuas com figuras circenses... envolto em névoa, além de uma caixa de rolos de filme antigos, filmados pelo antigo proprietário do imóvel...
É impossível parar de ler, pois a narrativa de Zafón envolve, tal como a névoa de seu romance. O suspense não é forçado, ele flui muito bem, além da construção os personagens, que é ponto positivo. O livro é relativamente fino, e dá pra ler em pouco tempo. Zafón já é prestigiado por outras obras mais maduras, no entanto, o Príncipe da Névoa foi o seu romance de estréia, livro que não aparenta imaturidade em minha opinião, daí já podemos perceber para que Zafón veio.