Um OZ diferente... Mágico e poderoso.
Por Alexandre Melo, de Recife,
Ontem eu não estava muito legal... geralmente as pessoas vão beber quando estão assim.Eu vou ao cinema. Larguei do trabalho e fui direto. Fui sozinho. Minha pequena cidade é agraciada com um cinema tradicional, nada de Multiplex lotado de shopping, e sim daqueles que só passa um filme da cada vez por semana, no máximo dois. Bem, eu fui sem saber o que estava passando e poderia ser qualquer coisa, eu iria assistir. Era Oz: Mágico e Poderoso, dos estúdios Walt Disney. “Filme de fantasia, legal! Adoro filmes assim.” E é sobre minhas impressões que escrevo hoje. O filme começou em preto e branco, e eu de cara já percebi que era assim mesmo. Contudo a tela não estava cheia, era cortada nas bordas, igual TV de tubo de imagem... Eu com meu bom humor comecei a xingar em minha mente o cinema: “Cinema pequeno e medíocre é assim! Aff!” engoli minha língua, pois tratava-se de um efeito do filme mesmo, quando o ator principal adentra no mundo de Oz, a tela fica cheia e em cores (muuuuitas cores), ops! chega de spoilers! bem, mas vamos ao filme.
Oz: Mágico e Poderoso é dirigido por Sam Raimi ( aquele da 1ª trilogia do Homem Aranha) e não se trata de mais uma refilmagem de O fantástico mundo de Oz, (não espere ver Dorothy, ou homem de lata, espantalho, etc.) mas sim a origem do mago Oz. (de novo origens...! Hahaha modinha) O Oz deste filme é interpretado pelo Duende Verde James Franco, que vive um mágico de circo chamado Oscar Digg, um trambiqueiro e sovina. Que ao fugir de uma encrenca no falido circo em que trabalha, acaba sendo capturado em um ciclone e indo parar em OZ. Onde encontra duas irmãs bruxas, Theodora (Mila Kunis) e Evanora (Rachel Weisz) que afirmam quem ele é o mágico enviado, descrito por uma antiga profecia para livrar OZ da bruxa perversa que aflige a população da terra mágica. O charlatão então decide se passar por Oz, afirmando ter poderes mágicos por meio de truques baratos, em busca de riqueza e gloria neste novo mundo, contudo acaba entrando em encrencas até descobrir o verdadeiro significado de ser bom de coração.
A aventura é clichê, simples e não é uma maravilha da 7ª arte (está cada vez mais raro encontrar filmes que realmente surpreendam) mas achei um bom longa de entretenimento, bom para ver com a família, principalmente em relação ao visual do cenário. Franco não é tão carismático, mas desempenha bem o seu papel. Destaque para a Menina de Porcelana: nunca imaginei como um rosto de porcelana poderia exprimir tantos sentimentos. No caminho Oz encontra também Finley, o macaco alado, que se torna grande amigo e a bruxa boa Glinda (Michelle Williams), que mais parece uma fada, por quem se apaixona.
Apesar de o final ser um pouco fraco, (dando vazão e necessidade à uma continuação) eu sai do cinema satisfeito. Desestressei um pouco. Minhas experiências solitárias no cinema as vezes são interessantes. Para quem tiver interesse, assista! Filmes de coisas fantásticas sempre são interessantes. A Disney já planeja uma continuação, e acredito será melhor. Bem é isso gente. Hasta Luego!!